Um ciberataque massivo que pode ter durado até cinco anos infiltrou computadores e roubou dados de diversas multinacionais e até da Organização das Nações Unidas, afetando um total de 72 organizações, alegou relatório divulgado nesta quarta-feira, 3, pela McAffee.
Apesar de não citar os nomes das vítimas, o levantamento trevela que os ataques aconteceram em 14 países, sendo a maioria nos Estados Unidos e no Canadá (4). Entre as 72 empresas atingidas, estão três companhias da indústria eletrônica, duas do setor de segurança computacional, duas de TI e uma de serviço de informação.
O documento expõe dados que levam à especulação de quais seriam tais companhias. A McAfee fala em uma “empresa taiwanesa de eletrônicos”, que teve seu sistema afetado por oito meses em setembro de 2007. Outra empresa, do “setor de eletrônicos nos Estados Unidos”, teve dados roubados por mais de um ano a partir de fevereiro dde 208.
A McAfee cita ainda que uma companhia “canadense do setor de TI” foi violada por quatro meses a partir de julho de 2008 e em maio de 2010, outra “empresa norte-americana de TI” teve seus dados roubados por sete meses.
O vice-presidente da McAfee, Dmitri Alperovitch, assina o relatório de análise dos dados que ressalta a “diversidade das vítimas que foram surpreendidas pela audácia dos invasores”.
As primeiras violações nos sistemas datam da metade de 2006, mas a McAfee não descarta invasões anteriores não detectadas. A empresa não divulgou de quais países os ataques vieram, mas informou que notificou todos os atingidos e órgãos de justiça, que estão investigando os casos.
Fron: http://www.tiinside.com.br 03/08/2011 11:40
Massacre na Noruega...
Extremista norueguês se entregou com as mãos ao alto, diz polícia
Segundo policiais, Breivik se rendeu após ser rodeado por agentes de unidade especial na Ilha de Utoya.
O autor confesso dos ataques na Noruega, Anders Behring Breivik, se entregou à polícia com as mãos ao alto e após ter largado suas armas.
A descrição foi feita por fontes policiais norueguesas nesta quarta-feira, cinco dias após o ataque a bomba em Oslo que deixou oito mortos e o massacre na Ilha de Utoya em que 68 morreram.
Breivik, quem os serviços secretos noruegueses (PST) chamaram de "lobo solitário", entregou-se após ser rodeado por agentes da unidade especial Delta na Ilha de Utoya.
Foto: ReutersAnders Behring Breivik é visto dentro de veículo ao deixar corte onde teve sua primeira audiência em Oslo (25/7)"Avisamos aos gritos que éramos policiais armados para chamar sua atenção. De repente ele estava na nossa frente, com os braços para cima e sobre a cabeça. Sua arma estava 15 metros atrás dele e o detivemos”, relatou Jacob Baertnes, membro do comando.A fonte policial não deu mais detalhes sobre como a detenção ocorreu nem se pronunciou a respeito da resposta lenta das forças de segurança norueguesas, à ação do extremista na ilha. A operação policial foi objeto de crescentes críticas, em meio ao vazamento de informações na imprensa que descrevem cortes de orçamento em equipamento militar e demora para atender ao chamado das vítimas.AdolescentesA maioria das vítimas do duplo atentado da Noruega identificadas oficialmente tinha entre 14 e 19 anos, segundo a lista com os primeiros 17 nomes divulgados pela polícia. Até agora, a vítima mais jovem é Sharidyn Svebakk-Bohn, 14 anos, que morreu no encontro anual da ala jovem do Partido Trabalhista norueguês na Ilha de Utoya.A policia começou a divulgar a lista de nomes das vítima nesta terça-feira, quando forneceu identidade de quatro vítimas na ilha. Nesta quarta-feira foram divulgados os nomes de outras 13 vítimas fatais. Autoridades se propõem a divulgar nome, idade e local de residência de todas as vítimas, desde que suas famílias tenham sido previamente notificadas.Os nomes divulgados pela polícia são: Sharidyn Svebakk-Bohn, 14 anos; Silje Merete Fjellbu, 17 anos; Hanne A. Balch Fjalestad, 43 anos; Bano Abobakar Rashid, 18 anos; Syvert Knudsen, 17 anos; Diderik Aamodt Olsen, 19 anos; Simon Sabo, 18 anos; Synne Royneland, 18 anos; Anne Lise Holter, 51 anos; Trond Berntsen, 51 anos; Birgitte Smetbak, 15 anos; Margrethe Boyum Kloven, 16 anos; Even Flugstad Malmedal, 18 anos; Gunnar Linak, 23 anos; Tove Ashill Knutsen, 56 anos; Hanna M. Orvik Endresen, 61 anos; Kai Hauge, 32 anos.TribunalEm seu primeiro comparecimento na terça-feira diante de um juiz, Breivik confessou ser o autor do massacre embora dissesse não se reconhecer culpado. Ele também ressaltou a existência de mais Células Terroristas dentro da Noruega, o que está sendo investigado pela polícia. Breivik foi levado para uma prisão preventiva, onde ficará quatro semanas em regime de isolamento.Nesta quarta-feira, o primeiro-ministro da Noruega, Jens Stoltenberg, anunciou a criação da"comissão do 22 de Julho" para investigar o ataque contra a sede do governo em Oslo e contra um acampamento juvenil na Ilha de Utoya, massacre que deixou ao menos 76 mortos no país.
A chefe do serviço interno de inteligência da Noruega, Janne Kristiansen, disse à BBC que não há qualquer prova de que Breivik tenha ligações com extremistas de direita no país ou em qualquer outro lugar. "Não temos indicações de que ele tenha sido parte de um movimento mais amplo, ou que tenha agido em conexão com outras células, ou que haja outras células", disse Kristiansen.Ele disse que a comissão, acordada por todos os partidos políticos, analisará tudo o que aconteceu no dia, incluindo a reação da polícia. A investigação foi anunciada em meio ao questionamento sobre a lentidão da polícia em responder ao ataque em Utoya, onde o fundamentalista cristão anti-islâmico pôde disparar por 90 minutos contra membros da ala juvenil do governista Partido Trabalhista. Breivik reivindicou a autoria dois dois atentados.Entretanto, ela disse que os serviços de inteligência noruegueses continuam investigando possíveis conexões de Breivik. "Não acho que haja limites para o mal na mente dessa pessoa. Não podemos correr nenhum risco."Breivik, que assumiu a autoria dos ataques, contou ao seu advogado que integrava uma rede anti-islâmica que teria duas células na Noruega e várias no exterior. O atirador havia alegado até mesmo que tinha contatos no Reino Unido.Mas Kristiansen lançou dúvidas sobre essas afirmações, assim como as afirmações do advogado de Breivik, Geir Lippestad, que disse acreditar que seu Cliente Seja Insano."
Massacre na Noruega...
Extremista norueguês se entregou com as mãos ao alto, diz polícia
Segundo policiais, Breivik se rendeu após ser rodeado por agentes de unidade especial na Ilha de Utoya.
O autor confesso dos ataques na Noruega, Anders Behring Breivik, se entregou à polícia com as mãos ao alto e após ter largado suas armas.
A descrição foi feita por fontes policiais norueguesas nesta quarta-feira, cinco dias após o ataque a bomba em Oslo que deixou oito mortos e o massacre na Ilha de Utoya em que 68 morreram.
Breivik, quem os serviços secretos noruegueses (PST) chamaram de "lobo solitário", entregou-se após ser rodeado por agentes da unidade especial Delta na Ilha de Utoya.

Foto: Reuters
Anders Behring Breivik é visto dentro de veículo ao deixar corte onde teve sua primeira audiência em Oslo (25/7)
"Avisamos aos gritos que éramos policiais armados para chamar sua atenção. De repente ele estava na nossa frente, com os braços para cima e sobre a cabeça. Sua arma estava 15 metros atrás dele e o detivemos”, relatou Jacob Baertnes, membro do comando.
A fonte policial não deu mais detalhes sobre como a detenção ocorreu nem se pronunciou a respeito da resposta lenta das forças de segurança norueguesas, à ação do extremista na ilha. A operação policial foi objeto de crescentes críticas, em meio ao vazamento de informações na imprensa que descrevem cortes de orçamento em equipamento militar e demora para atender ao chamado das vítimas.
Adolescentes
A maioria das vítimas do duplo atentado da Noruega identificadas oficialmente tinha entre 14 e 19 anos, segundo a lista com os primeiros 17 nomes divulgados pela polícia. Até agora, a vítima mais jovem é Sharidyn Svebakk-Bohn, 14 anos, que morreu no encontro anual da ala jovem do Partido Trabalhista norueguês na Ilha de Utoya.
A policia começou a divulgar a lista de nomes das vítima nesta terça-feira, quando forneceu identidade de quatro vítimas na ilha. Nesta quarta-feira foram divulgados os nomes de outras 13 vítimas fatais. Autoridades se propõem a divulgar nome, idade e local de residência de todas as vítimas, desde que suas famílias tenham sido previamente notificadas.
Os nomes divulgados pela polícia são: Sharidyn Svebakk-Bohn, 14 anos; Silje Merete Fjellbu, 17 anos; Hanne A. Balch Fjalestad, 43 anos; Bano Abobakar Rashid, 18 anos; Syvert Knudsen, 17 anos; Diderik Aamodt Olsen, 19 anos; Simon Sabo, 18 anos; Synne Royneland, 18 anos; Anne Lise Holter, 51 anos; Trond Berntsen, 51 anos; Birgitte Smetbak, 15 anos; Margrethe Boyum Kloven, 16 anos; Even Flugstad Malmedal, 18 anos; Gunnar Linak, 23 anos; Tove Ashill Knutsen, 56 anos; Hanna M. Orvik Endresen, 61 anos; Kai Hauge, 32 anos.
Tribunal
Em seu primeiro comparecimento na terça-feira diante de um juiz, Breivik confessou ser o autor do massacre embora dissesse não se reconhecer culpado. Ele também ressaltou a existência de mais Células Terroristas dentro da Noruega, o que está sendo investigado pela polícia. Breivik foi levado para uma prisão preventiva, onde ficará quatro semanas em regime de isolamento.
Nesta quarta-feira, o primeiro-ministro da Noruega, Jens Stoltenberg, anunciou a criação da"comissão do 22 de Julho" para investigar o ataque contra a sede do governo em Oslo e contra um acampamento juvenil na Ilha de Utoya, massacre que deixou ao menos 76 mortos no país.
Ele disse que a comissão, acordada por todos os partidos políticos, analisará tudo o que aconteceu no dia, incluindo a reação da polícia. A investigação foi anunciada em meio ao questionamento sobre a lentidão da polícia em responder ao ataque em Utoya, onde o fundamentalista cristão anti-islâmico pôde disparar por 90 minutos contra membros da ala juvenil do governista Partido Trabalhista. Breivik reivindicou a autoria dois dois atentados.
Entretanto, ela disse que os serviços de inteligência noruegueses continuam investigando possíveis conexões de Breivik. "Não acho que haja limites para o mal na mente dessa pessoa. Não podemos correr nenhum risco."
Breivik, que assumiu a autoria dos ataques, contou ao seu advogado que integrava uma rede anti-islâmica que teria duas células na Noruega e várias no exterior. O atirador havia alegado até mesmo que tinha contatos no Reino Unido.
Mas Kristiansen lançou dúvidas sobre essas afirmações, assim como as afirmações do advogado de Breivik, Geir Lippestad, que disse acreditar que seu Cliente Seja Insano."
iG São Paulo | 27/07/2011 15:28 - Atualizada às 17:24
Autópsia de Amy Winehouse é inconclusiva
A causa da morte de Amy Winehouse, de 27 anos, vai continuar um mistério até dia 26 de outubro, prazo dado pela polícia para reabrir o inquérito, segundo o site inglês Mirror. A autópsia foi realizada ontem (25), mas o resultado foi inconclusivo. A cantora inglesa foi encontrada morta por seu segurança, no sábado, 23, sozinha, deitada em sua cama.
“A morte de Amy Jade Winehouse, 27 anos, nascida em 14 de setembro de 1983, em Londres. Uma amostra do corpo foi levada para exames toxicológico e histológico para determinar a causa da morte. A cena da morte foi investigada pela polícia e determinada sem suspeita”, disse Sharon Duff, legista da St. Pancras Coroner´s Court.
“A morte de Amy Jade Winehouse, 27 anos, nascida em 14 de setembro de 1983, em Londres. Uma amostra do corpo foi levada para exames toxicológico e histológico para determinar a causa da morte. A cena da morte foi investigada pela polícia e determinada sem suspeita”, disse Sharon Duff, legista da St. Pancras Coroner´s Court.
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Amigo Tenta Confortar Pai de Amy Winehouse |
Cynthia, avó de Amy, também foi cremada quando morreu e especula-se que as cinzas da cantora serão colocadas junto às dela.
Segundo o The Sun, o pai da cantora, Mitch Winehouse, contou histórias engraçadas sobre a infância de Amy e terminou seu discurso dizendo: "Boa noite, meu anjo, durma bem. Mamãe e papai amam você para sempre".Cerca de 200 pessoas estiveram na cerimônia de 45 minutos, conduzida por um rabino. Ao final, foi tocada a música So Far Away da cantora americana Carole King, uma das preferidas de Amy, segundo o The Sun.
Entre os presentes estavam a amiga da cantora, Kelly Osbourne, filha de Ozzy Osbourne, e o produtor musical Mark Ronson. Osbourne e outros presentes ao funeral foram vistos usando um penteado parecido com o que Amy usava.
De acordo com o TMZ, a Justiça não liberou o ex-marido de Amy Winehouse, Blake Fielder-Civil, para comparecer ao funeral. Ele está preso por roubo e posse de arma de fogo falsa.
Após o funeral, o corpo foi levado para o crematório Golders Green, onde foi cremado
A última aparição pública da cantora foi na última quarta-feira (20), no iTunes Festival, em Londres. A cantora abraçou sua afilhada Dionne Bromfield e, ao microfone, pediu que as pessoas comprassem o álbum da adolescente, Good For The Soul, lançado este mês. Amy se apresentaria no festival TMN em agosto, mas devido aos problemas com álcool e drogas acabou sendo substituída pelo rapper Snoop Dogg.
A morte de Amy Winehouse aos 27 anos coloca ponto final em uma das mais inconstantes trajetórias da música contemporânea. Com talento vocal impressionante, a cantora britânica foi unanimidade em duas características opostas: talento e polêmicas. Com capacidade vocal inquestionável, suas performances eram apenas atrapalhadas por seu principal problema: o abuso de álcool e drogas.
Amy fez uma carreira repleta de músicas pessoais e cativantes, escândalos por seu comportamento e envolvimento com drogas e álcool. Nos últimos tempos, ela fez poucos shows e foi criticada pela indústria musical: além de desapontar alguns fãs ao fazer apresentações muito curtas, muitos especialistas afirmaram que sua potência musical, característica marcante da cantora, estaria menor.
No dia 18 de junho deste ano, Amy fez seu último show, em Belgrado, na Sérvia. A cantora mal conseguiu se apresentar porque estaria muito bêbada, chegou a derrubar o microfone no chão e teria sido vaiada pelo público. Após a malograda apresentação, Amy cancelou dois shows na Turquia e na Grécia, e, posteriormente, outras etapas de sua turnê europeia. Seus representantes alegaram "problemas de saúde".
“DEVASTADOS”O pai de Amy Winehouse agradeceu aos fãs que faziam vigília na manhã desta segunda-feira, em frente a casa da cantora, em Camden Town, Londres. Mitch Winehouse agradeceu às pessoas que levaram flores e deixaram mensagens na calçada em frente à casa vitoriana onde a diva morreu e também aos fotógrafos que estavam por perto.
“Isso significa muito para nós, realmente torna tudo mais fácil”, disse. “Estamos devastados e sem palavras, mas obrigado por virem”, disse.
A mãe da cantora, Janis, chorava enquanto olhava as flores, velas, garrafas de vodka, bandeiras, desenhos e cartões escritos a mão deixados por vizinhos, fãs e pessoas em geral. Muitas das mensagens expressavam o mesmo sentimento: “Que grande perda”.
“Vou me lembrar dela como uma alma atormentada”, disse Ethna Rouse, que levou seu filho de quatro anos para deixar flores, “Muitos artistas do mundo são almas torturadas e é daí que vem seu talento”.
A cantora de 27 anos morreu no sábado, após uma vida conturbada, envolvida em drogas, álcool e escândalos que muitas vezes terminavam na delegacia. A causa da morte ainda está sendo tratada como “inexplicada” e a polícia considera, por enquanto, os boatos de overdose como “inapropriados” - segundo um policial, não foram encontrados evidências de uso de drogas próximos ao corpo da cantora.
O tabloide sensacionalista “Daily Mirror”, citando um apresentador da MTV que diz conhecer um policial ligado ao caso, afirmou que a cantora teria morrido intoxicada por ecstasy.
Vendas de discos na internet disparam
Amy Winehouse não se juntou apenas ao macabro Clube dos 27, o grupo de músicos famosos mortos aos 27 anos de idade e do qual já faziam parte, entre outros, Jimi Hendrix e Jim Morrison. Já teve início a fase póstuma de sua carreira: o serviço de venda de música digital iTunes, na Apple, informou que o segundo e último álbum da cantora, “Back to black”, de 2006, saltou para o primeiro lugar na lista de mais vendidos nos EUA.
É uma posição jamais ocupada anteriormente pela cantora no mercado americano — o melhor desempenho tinha sido um quinto lugar. Apenas 24 horas depois de seu corpo ter sido encontrado por paramédicos na mansão de US$ 4 milhões de Winehouse no bairro boêmio londrino de Camden Town, o salto nas listas de mais vendidos representa a chegada de Winehouse à galeria de artistas cuja arrecadação é alavancada com sua partida do mundo dos vivos. Não será surpresa se a gravadora Universal decidir lançar seu terceiro e inacabado álbum.
O primeiro disco de Winehouse, “Frank”, lançado em 2003 e que teve sucesso comercial modesto — ao contrário das vendas de dez milhões de cópias de “Back to black” — pulou para a quarta posição. No Reino Unido, o ritmo de vendas dos dois aumentou 37 vezes desde o anúncio da morte da cantora.
Uma das diferenças de Winehouse para Hendrix e Jim Morrison, porém, é a diferença no tamanho dos catálogos — o legendário guitarrista e o vocalistas dos Doors deixaram muito mais álbuns e canções para trás. Mas um porta-voz da cantora hoje já mencionava a existência de faixas acústicas e demos de canções inéditas.
Em debates televisivos, discutiu-se se a família da cantora — em especial o pai, Mitch, que nos últimos tempos vinha pegando carona na fama da filha para tentar uma carreira como cantor e no sábado estava a caminho de Nova York para fazer um show — não deveria tê-la protegido por mais tempo e evitado a tentativa de retorno aos palcos que resultou no desastroso show em Belgrado no mês passado. Mas o primeiro empresário de Winehouse, Nick Godwyn, defendeu tanto os parentes quanto o staff.
— Todos sempre tentaram cuidar de Amy. Não concordo com quem diz que a morte dela era uma questão de tempo, pois ela sempre teve atenção tanto dos pais quanto da gravadora.
Sarah Graham, especialistas em terapia de viciados que também trabalhou com a cantora, foi mais incisiva:
— Fizemos tudo o que podíamos, e é injusto que alguém acuse as pessoas ligadas a Amy de não terem cuidado dela. Tratar de um viciado nunca é simples. (AGÊNCIA O GLOBO/Rio de Janeiro e Londres)
Amy Winehouse não se juntou apenas ao macabro Clube dos 27, o grupo de músicos famosos mortos aos 27 anos de idade e do qual já faziam parte, entre outros, Jimi Hendrix e Jim Morrison. Já teve início a fase póstuma de sua carreira: o serviço de venda de música digital iTunes, na Apple, informou que o segundo e último álbum da cantora, “Back to black”, de 2006, saltou para o primeiro lugar na lista de mais vendidos nos EUA.
É uma posição jamais ocupada anteriormente pela cantora no mercado americano — o melhor desempenho tinha sido um quinto lugar. Apenas 24 horas depois de seu corpo ter sido encontrado por paramédicos na mansão de US$ 4 milhões de Winehouse no bairro boêmio londrino de Camden Town, o salto nas listas de mais vendidos representa a chegada de Winehouse à galeria de artistas cuja arrecadação é alavancada com sua partida do mundo dos vivos. Não será surpresa se a gravadora Universal decidir lançar seu terceiro e inacabado álbum.
O primeiro disco de Winehouse, “Frank”, lançado em 2003 e que teve sucesso comercial modesto — ao contrário das vendas de dez milhões de cópias de “Back to black” — pulou para a quarta posição. No Reino Unido, o ritmo de vendas dos dois aumentou 37 vezes desde o anúncio da morte da cantora.
Uma das diferenças de Winehouse para Hendrix e Jim Morrison, porém, é a diferença no tamanho dos catálogos — o legendário guitarrista e o vocalistas dos Doors deixaram muito mais álbuns e canções para trás. Mas um porta-voz da cantora hoje já mencionava a existência de faixas acústicas e demos de canções inéditas.
Em debates televisivos, discutiu-se se a família da cantora — em especial o pai, Mitch, que nos últimos tempos vinha pegando carona na fama da filha para tentar uma carreira como cantor e no sábado estava a caminho de Nova York para fazer um show — não deveria tê-la protegido por mais tempo e evitado a tentativa de retorno aos palcos que resultou no desastroso show em Belgrado no mês passado. Mas o primeiro empresário de Winehouse, Nick Godwyn, defendeu tanto os parentes quanto o staff.
— Todos sempre tentaram cuidar de Amy. Não concordo com quem diz que a morte dela era uma questão de tempo, pois ela sempre teve atenção tanto dos pais quanto da gravadora.
Sarah Graham, especialistas em terapia de viciados que também trabalhou com a cantora, foi mais incisiva:
— Fizemos tudo o que podíamos, e é injusto que alguém acuse as pessoas ligadas a Amy de não terem cuidado dela. Tratar de um viciado nunca é simples. (AGÊNCIA O GLOBO/Rio de Janeiro e Londres)
26/07/2011 20:10
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Claudio Letras
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Cel.: 55 11 8287-7450
25/07/2011 16:20
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